O dom de descobrir e se encantar!

A cada descoberta, um aprendizado;

A cada aprendizado, uma lição;

A cada lição, uma dúvida;

A cada dúvida, um novo desafio;

A cada desafio, uma nova descoberta;

E em cada descoberta, algo para se encantar!

E assim, segue a nossa vida!



quinta-feira, 15 de novembro de 2012


O REI DO BAIÃO
 
Luiz Gonzaga campeão
Numa fazenda nasceu
Januário e Ana Batista
A vida lhe concedeu
Mesmo pequeno
acordeão aprendeu.



Aos 18 anos apaixonou-se
Pela filha de Raimundo
Escondidos prometeram
Serem felizes juntos
O destino isso não quis
Saiu Luiz pelo mundo.

Para o Ceará se foi
Em Crato soldado tornar
Viajando pelo Brasil
Culturas para apreciar
Paixão não mais quis
Nem amores para amar.

Em Minas Gerais
Acordeonista conheceu
Dedicou-se a música
Do exercito se desprendeu
Virou músico, cantou, compositor
Vira e Mexe o elegeu.

Gravações, LPs e sucesso
Vira e Mexe, Asa Branca, Carolina
Dentre tantas conhecidas
Fez o Xote das Meninas
Divulgando e exaltando
A cultura nordestina.

Rosa e Gonzaguinha
Filhos do coração
Nazarena, Léia e Helena
Mulheres e discussão
Gonzaga Jr e Luiz
Parceiros tornar-se-ão

 Da roça para o sucesso
Do Sertão ao Riacho do Navio
Parada cardiorrespiratória
Luiz “Lua” não resistiu
Subiu, voou, virou estrela
Eternizando-se pelo Brasil.

Até escola de samba
Homenageou o Gonzagão
O sambódromo se encantou
Quanta admiração
Tudo porque ele é
O nosso rei do baião.

sábado, 12 de março de 2011

A NATUREZA X HOMEM

Seca, enchente, erosão poluição
Até quando mais um inocente morrerá em vão?
Socorro, ajude-me, help-me,
Ela pede todo dia.
E assim mais uma vida se vai à luz do dia.
Mata some, os peixes morrem,
Os animais desaparecem.
O céu escurece, ou esclarece:
Lixo, radiação,
A camada de ozônio não agüenta mais não.
Usina nuclear, mineração,
E assim mais um ponto recebe contaminação,
Xurume, esgoto, dejetos, lixarada!
Até o espaço recebendo sucata.
Nas ruas, no clube, em casa:
Plástico, papel, vidro, ferro, lata,
E assim a Terra vai sendo degradada.
Seca no inverno, chuva no verão,
De quem é a culpa para tanta modificação?
É o homem alterando o clima,
O que fazer se ele quer estar sempre por cima?
Acima da terra, acima de outros homens.
A natureza não aceita perdão,
Ela devolve com a mesma degradação,
Destruindo casas, destruindo vidas.
O avanço fica aterrado na esquina.
Pára luz, pára água, pára a vida!
Nem a tecnologia consegue deter a chacina.
Uma vida, um milhão...
Mais um sonho que se perde na aflição!
Em nome da tecnologia e da modernidade.
Pouco importa aos homens se a natureza pede passagem,
É o dinheiro que dizem ser sinônimo de felicidade,
Devastando matas, extinguindo animais.
A ambição em proporções colossais.
Fere o homem, mata a vida,
Precisamos dar o pontapé de partida:
Parem máquinas, parem homens,
Parem tudo!
Querem ou não conservar a tua vida?
Para isto, basta agir com respeito,
Fazer o que é teu de direito,
Preservar a terra, preservar a vida,
Encontrar a solução para tanta indisciplina,
Punir os homens, replantar a vida,
Devolvendo a natureza,
A beleza da vida!
                                                                    Liliane Luz
                                                                      12/03/11


terça-feira, 14 de dezembro de 2010

ACREDITAR

Em que acreditar?

Em si mesmo. Mas mudamos de opinião.
Nos outros. Mas mudamos de conceito.
Na crença. Mas nos magoamos, não pela mentira,mas por não poder mais crer.
Na vida. Mas nem sempre é como planejamos.
Na sorte. Mas quase sempre ela não aparece.
No trabalho. Mas nem sempre possui tudo que precisamos.
No amor. Mas às vezes sofremos.
Nos sonhos. Mas nem todos realizamos.
Na felicidade. Mas alguma vez sentimos-nos infelizes.
Nas palavras. Mas nem sempre são verdadeiras.
Na verdade. Mas nem sempre distinguimos o que é verdade ou mentira.
Na natureza. Mas às vezes nos surpreendemos com sua força.
Na melhoria. Mas mesmo quando a tempestade teima em durar.
Na fé. Mas as vezes fraquejamos.
Na religião. Mas às vezes a questionamos o porquê de certas coisas, acontecimentos.
Enfim, Acreditar é mais que ter certeza de algo, ou alguém. É tê-la e estar preparado para modificá-la quando o improvável acontecer.